Ela era uma adolescente comum. Na verdade, estava ficando jovem. Concluíra o seu Ensino Médio. Tinha alguns cursos profissionalizantes em seu currículo. Decidiu correr atrás do seu primeiro emprego. Não queria se submeter como mão-de-obra barata, por isso queria um emprego de carteira assinada. A luta era diária. Diversas viagens perdidas. Muitos currículos deixados em agências. De repente, um telefonema. Mas a euforia desmoronava depois das provas e entrevistas. Parecia ser impossível fazer parte da PEA (População Economicamente Ativa). Houve novas oportunidades. Mais entrevistas. Nada! Uma vez, ela chegou perto. Passou na entrevista. Foi selecionada. Pediram a documentação. Abriu a conta bancária. Parecia que enfim ela iria conseguir realizar o seu desejo. Mas, não. Frustração. Decepção. Enrolaram-na. Deixaram-na no aguardo. Não voltaram a chamá-la. Ela parecia não acreditar em tudo aquilo. Ela já tinha 22 anos. Queria estar livre. Ser independente. Ter seu salário. O primeiro empreg...
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