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Mostrando postagens de novembro, 2010

Lua cheia de saudade

Colimei o plenilúnio admirar, Mas na beira do rio só vi foi samburá. Pensei em minha ninfa, chorei profusamente. Sua face em minha mente era insistente. A noite enganou-me, foi uma patranha. O rio escuro tinha era piranha. Mas não sou salaz, Fiz discurso, desapareci fugaz. Resoluto, não tive sintoma de abulia. Vê-la o mais rápido eu queria. Procurei transportes, me fizeram irrisão. Não desistia, doía o meu coração. Avistei na estrada um faceiro petiz. Seguia viagem, fez-me feliz. Na boléia, lembrei do belo saracoteio. Estava sonhando, acordei num tiroteio. Na delegacia o motorista a palrar. Eu, todo perdido, não sabia o que falar. Acabei voltando ao rio piscoso Sem ninfa, sem lua, sozinho e choroso.

Que você cuide do Brasil, então, Dilma Roussef

      Depois de ter elegido, por dois pleitos subseqüentes, um metalúrgico semi-analfabeto, a maioria dos eleitores brasileiros pôs agora uma mulher no cargo majoritário do governo. Um sinal claro de que, por aqui, a democracia caminha a passos largos rumo à sua consolidação. Dilma Roussef, munida de grande maioria no congresso, terá mais quatro anos para dar continuidade aos programas de governo dos quais, como ministra, também fez parte e que, consta da sua biografia, teria sido a principal responsável pela maioria daqueles que tiveram desempenhos satisfatórios, como o inacabado PAC. Dilma administrará um País em acelerado ritmo de crescimento. Os últimos índices econômicos do Brasil já apontam semelhanças com os índices que outrora deram propulsão às economias consolidadas dos países desenvolvidos. O mercado interno com maior poder de compra e de venda, a alta das exportações e a maior oferta de créditos têm feito parte de um processo de retroalimentação do sistema econômico brasile