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Mostrando postagens de setembro, 2012

Malditas homenagens póstumas

Aos meus braços chegou pequenina Em tom amarelado e pelagem lisa Das lembranças, da sua chegada, ausentes Tenho apenas tristeza da partida presente Há meses lhe escreveria um texto De bom grado, de bom proveito Com agradecimento, desculpa e talento Por tê-la deixado sempre em desalento Dos seus cuidados fui covarde, infiel Quem mais o faria se não fosse Gabriel? Das suas vontades fui um grande ditador Que mais queria se só ganhei amor? Aos prantos enxarquei toda esta página À vergonha me excedi ao cair das minhas lágrimas Destes que aqui me olham e não me entendem Daquele que da dor da perda se consentem Nunca em ti vi tristeza que transpusesse a minha chegada Nem mesmo alegria que saltasse à minha saída Se manteve firme em toda tua jornada Amando como bicho, humanizando nossa vida Quem dera fôssemos assim: irracionais! Quem dera amássemos assim: irracionalmente! Esqueceríamos o orgulho, seríamos normais! Como animais ferozes, naturalmente! Recriminei seu