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Postagens

Mostrando postagens de outubro, 2008

A estréia

Depois de alguns meses acompanhando o Blog dos ‘França’, eu finalmente anuncio a minha chegada. Sei que ainda não tenho a magia com as palavras, como vocês têm, porém a vontade de aprender é grande. Muito me agrada os textos do meu querido primo distante, e também, do meu surpreendente irmão, que finalmente descobriu o seu talento. Bom, eu já tenho alguma experiência com a escrita, mesmo que em mensagens de amor, mas tenho. Tentarei aqui colaborar com vocês com textos que instiguem a vossa capacidade crítica acerca do que nos envolve nesse mundo complexo. Nem só de diversão vive um jovem, por isso, a partir deste instante, me torno um pouco mais responsável e preocupado com os assuntos importantes do nosso país e do mundo. Assumo compromisso, com meu primo e irmão, de comparecer aqui sempre que puder, com comentários pertinentes, e talvez, com algumas boas postagens. Um grande abraço! GF

A mídia brasileira: seus vícios e suas perversidades

Ontem pela manhã, como de costume, acordei às oito horas e fui direto para a sala deitar-me no sofá para ter o meu segundo sono. Depois liguei a tevê para lograr da mistura do seu áudio com o formidável barulho do ventilador - esta junção me permite, quando ainda estou semi-adormecido, definir o roteiro que terão os meus sonhos que, guiados pelas palavras "proferidas" pela tevê, assumem sempre uma conotação fictícia e mirabolante. Mas desta vez, uma notícia - repetida infinitas vezes - tirara o meu prazer do cochilo. Então despertei de vez. Quis me livrar logo daquele noticiário infeliz. A minha briga com o controle remoto durara quase dois minutos. Quase todos os canais mostravam - invariavelmente - o que eu já não tinha mais o menor saco para ver: o desfecho do fatídico seqüestro de Santo André. Como uma exceção à regra, eu não tenho a menor vontade de atirar pedras no mais novo carrasco do povo brasileiro. Culpá-lo por quê? Culpo, sim, à mídia com a sua mania insaciável de

Nós e o Orkut

- Rafael, quanto tempo! Encontrei-te no Orkut, adicionei-lhe e deixei-lhe um “scrap” ontem; você viu? – desta forma fui interpelado por uma inesquecível amiga de infância que não via há quase sete anos. Respondi-lhe rapidamente que não e, ao mesmo tempo, tocando-lhe aos cabelos e abraçando-a, perguntei-lhe como havia passado todo esse tempo e como estava a sua família. A resposta que recebi foi uma onomatopéia que, proferida instintivamente, quase parecia ter algum sentido e o que tinha era, na verdade, a função de abrir espaço para a sua próxima pergunta: “você é foda, velho; não olha o seu Orkut, não”? Ligeiramente contente pela surpresa e meio sem graça, agradeci-lhe pelo gesto. Ela acrescentou ainda que descobrira no meu perfil o endereço do meu trabalho e que – por morar próximo ao local – ali estava propositalmente para me encontrar. Bittencourt, como era chamada no colégio pelo nome de guerra – artifício utilizado nas instituições militares para a criação de uma identidade indiv