INTITULÁVEL

Eric Carmem sobreviverá - não me perguntem como. Sei apenas que a sua voz permanecerá tocando os corações: será com “all by myself” que Charlize Theron me esperará em seu camarim, quando as gravações do seu primeiro longa filmado no Brasil derem uma pausa, em 2017. Nós teríamos marcado uma entrevista, há dois meses. Nós, do The New York Times, digo. Como enviado especial, eu seria mandado de volta à minha terra. O Brasil conseguiria, enfim, tornar-se uma potência econômica. Entraria para o seleto time do primeiro mundo. Do lado de fora, os carros poderiam ser vistos pelas janelas, voando velozes a qualquer destino. A fumaça e o CO2, graças às novas tecnologias, já não mais poluiriam o planeta. A onda verde venceria. O mundo tornar-se-ia sustentável. Para resumir: o mundo estará bem, eu estarei engravatado, galante, e Charlize Theron, ah, Charlize continuará linda. A cena parecerá clássica ao leitor. E poderá lhe sobrar a sensação de que o cinema já a reproduzira antes.

A foto acima parece retratar uma menina brincando com tinta e se lambuzando nela. A priori este fato é verdade. Mais há um algo mais. Eu descobri Aelita Andre pela internet, recentemente, num site de notícias. A manchete falava do valor de 45 mil reais que uma pessoa pagou por um dos quadros da pequena garota, que tem apenas 3 anos de idade. Achei estranho e fui pesquisar. Li vários textos sobre a pequena menina prodígio. E encontrei no endereço aelitaandreart.com tudo o que precisava ver e saber. Aelita é australiana e mora em Melbourne. Ela é filha de artistas! Neta de um pintor! Fala russo, incentivada pelos pais, e inglês, aprendido na escola. Desde 1 ano e dez meses, conforme relatam seus pais, Aelita pinta. Ela tem tintas variadas, telas e liberdade total. No início, era apenas uma forma de estimular e divertir a pequena. Entretanto, sua mãe, entendida de arte, achou um toque especial no pintar da filha. Admirava muito os quadros de Aelita e resolveu colocá-los à prova. Levou as

De volta à crueza dos fatos cotidianos. O nome dele é impronunciável! Não sou judeu e não estou falando das letras que representam o nome de Jeová. Estou falando do vulcão que acordou: Eyjafjallajoekull. Esse nome difícil de verbalizar pertence ao vulcão que está abalando a Europa e, consequentemente, trazendo problemas para o mundo. Aparentemente, esta notícia tão frequente no noticiário da última semana não nos afeta muito. Nós, brasileiros, temos pouca noção do poder de um vulcão. Vulcão é uma estrutura geológica criada quando o magma, gases e partículas quentes (como cinzas) escapam para a superfície terrestre. Eles liberam altas quantidades de poeira, gases e aerossóis na atmosfera, podendo causar resfriamento climático temporário. São frequentemente considerados causadores de poluição natural. A palavra "vulcão" deriva do nome do deus do fogo na mitologia romana Vulcano. A ciência que estuda os vulcões designa-se por vulcanologia. A ciência ainda não é capaz de prever c

A ideia inicial era escrever sobre a sucessão presidencial. Estou planejando isso, mas vou adiar um pouco mais este texto. Consternado com tudo o que vi nos jornais ontem sobre as chuvas no Rio de Janeiro, pensei em falar dessa catástrofe. Ou seja, a postagem de hoje podia falar de política ou simplesmente ser informativa. Mas os fatos me fizeram mudar a temática do que pretendia escrever. Sou funcionário do Ministério Público do Estado da Bahia e esta instituição realiza às quarta-feiras uma sessão de cinema, no horário de almoço, das 12:20 às 14:00 horas. Hoje, assisti Te Amarei Para Sempre e é sobre essa película que pretendo falar. Henry DeTamble (Eric Bana) sofre de uma rara modificação genética, que o faz viajar pelo tempo involuntariamente. Numa de suas viagens, ele conhece a pequena Clare (Rachel McAdams), que se apaixona por ele imediatamente. Ano após ano, ela espera sempre no mesmo lugar que este estranho viajante retorne. Até que os dois, finalmente, se encontram e a paixão