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Mostrando postagens de setembro, 2010

Carta aos meus amores oníricos

           Quero começar esta carta pedindo-lhes desculpas, meus amores. Desculpas por não especificar os nomes das mulheres da vida real com os quais vocês deveriam ter associadas as suas imagens. Por não lhes descrever, com singularidade nas palavras, tudo aquilo o que presenciei diante de cada uma de vocês. Mas, saibam, vocês foram mais do que imagens embaçadas pelos meus neurônios. E estiveram comigo em abraços, em beijos e em acaloradas madrugadas de amor. Em enigmáticas madrugadas de amor! Vocês assumiram formas tão reais que, nos momentos que antecedem o sono, tenho passado perfume para dormir. Entre tantas outras felicitações - digo isso imaginando possuir a permissão de algumas de vocês -, comemoro o fato atual de não ter me sentido esquecido por algumas colegas de classe, tão esnobes a cada manhã. Algumas delas nada disseram; apenas sorriram. Outras me acenam, ao longe. Desejam-me um “bom dia”. Dizem “boa aula, Rafa”, de modo despretensioso. Não estendem as mãos para me cobra