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Postagens

Mostrando postagens de setembro, 2009

FELICIDADE

Esta é - como muitas outras já foram - uma postagem pessoal. Escrever impessoalmente não é fácil. Registrar o cotidiano é algo que me atrai. Entretanto, expor o que está no cerne de minha alma é muito mais fascinante. Aqui estou exposto ao mundo - pelo menos a quem acessar esta famigerada página virtual. Muito de mim já foi explanado. Alguns mistérios foram relatados. A minha vida já se imiscuiu neste blog. Nas entrelinhas dos meus contos alguns fatos verídicos estavam presentes. Minhas ideologias estão escancaradas nos meus textos políticos e jornalísticos. Quase não há segredo entre mim e o Intitulável. Portanto, mais uma vez me exponho. Aprendi no decurso da vida que a felicidade acontece rotineiramente em pequenos e, às vezes, em grandes momentos. Este prazer inefável não é uma meta a ser atingida, mas, na verdade, é um conceito a ser vivido! E aqui estamos desfrutando das felicidades terrenas, proporcionadas pelo prazer da conquista e pela euforia de uma vitória. Lembrei o filme

EDUCAÇÃO - UM TEMA QUE NUNCA SE ESGOTA

A possibilidade da candidatura da ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, já abre uma discussão mais acirrada sobre o desenvolvimento sustentável. A sustentabilidade é um tema muito difundido atualmente, mas ainda pouco praticado. Ela está apoiada no tripé: economia, meio ambiente e sociedade. Entretanto, somente a sociedade tem o poder de fazer a sustentabilidade tornar-se real e cotidiana. Mas para isso ocorrer, é necessário primordialmente uma revolução na educação, tema bastante discutido na candidatura de Cristovam Buarque para a Presidência da República, na última eleição. O tema obviamente não se esgota, até porque o sistema educacional brasileiro continua falido e ineficaz. Vejamos então os principais problemas que o próximo presidente precisará solucionar. A evasão é sem dúvida um dos grandes empecilhos para a educação brasileira. Mais de 20% dos alunos desistem dos estudos no 1º ano do Ensino Médio. A escola não tem conseguido desempenhar a tarefa de seduzir os alunos. A

O cheiro azul do mar

Saudade, a palavra, teima em aparecer nos meus projetos mentais de textos, sempre que, como hoje, passo diante do mar. É quando a mistura de sensações torna-se inevitável e eu, tocado pelo vento que carrega consigo ínfimas fragrâncias azuis, me recordo dos melhores verões da minha vida. Tenho mania de fazer longas arqueologias, de vez em quando. O mar tem para mim uma conotação lúdica e refrescante: os verões da minha infância - e de quase toda a minha adolescência - foram bem aproveitados na praia que fica próxima à minha casa, onde a água azul beijava a bola e nos convidava para um mergulho quase sem volta. Íamos à praia - eu, meu irmão e alguns primos - em qualquer dia da semana; bastava-nos apenas que o vento colorido desse-nos boas notícias da maré. Os nossos "babas" - partidas amadoras de futebol - sempre terminavam sob o apito final do mar, que cobria grande parte do campo improvisado na areia para tornar-se, em seguida, ouvinte dos nossos sonhos e planos. O caminho qu

SOBRE O TEMPO

Despertei! O tempo urgia. Estava atrasado. O dia seria mais um corre-corre comum. O tempo não estava a meu favor. Cada segundo era importante. O tempo é uma armadilha? Quem inventou o tempo? Podemos vencer o tempo? Não parava de refletir. Sabia que o tempo não para. Cazuza já havia dito isso. O tempo é ininterrupto. Mas e o que mais? Pequenos instantes são decisórios em nossa jornada. Temos algumas horas para realizarmos provas que decidirão nosso próximo semestre, ou nosso próximo ano; isso ocorre em provas finais. Em alguns momentos decidimos nossa profissão, nossa carreira, nossa vida; é o que acontece quando fazemos um vestibular ou um concurso. Tem momentos de tensão que dão vida ou a morte. Instantes decisivos nos unem a alguém para o resto da vida. E não há volta!O tempo parece ser cruel. Ele me pune pune agora por perder tempo em pensar sobre o tempo. Que loucura! As 24 horas do meu dia são iguais as de todo mundo. São? Muitos não pensam assim. Se não podemos vencê-lo, temos qu