Era um sábado incomum. E foi um dia realmente especial. A minha família resolveu ir à praia. O destino insólito era a bela praia de Imbassaí, no Litoral Norte. Todos estavam presentes. Meu pai, minha mãe, minhas irmãs, eu e de quebra um tio, uma tia e um primo. Foi um passeio maravilhoso! Indescritível a beleza daquele lugar. Inefável o prazer de repousar, sob o sol, deitado na branquíssima areia, sentindo pelo corpo o vai e vem do encontro das mornas águas do rio com as gélidas águas salgadas do mar. Muito gratificante.
Naquela inusitada excursão houve de tudo um pouco. Obviamente, meu pai na viagem de ida deu mostras de seu mau humor. Minhas irmãs falaram suas besteiras. Minha mãe ficava temendo minhas avançadas mar adentro ao encontro das fortes e perigosas ondas e reclamava, é claro. Eu, como sempre, estava de espectador de tudo. Observador, eu reparei nos detalhes, nas ações, nas pequenas rusgas, nos pequeninos gestos de afeto e carinho. Não existia ambiente mais propício para alguém estar. Eu estava feliz, estava em família.
A família é a célula essencial da sociedade, pois a ela adita novos elementos; consolida a sua personalidade; transmite valores vitais da coexistência civil, como a dignidade da pessoa, a fidúcia mútua, o bom uso da liberdade, o diálogo, a solidariedade, a obediência e respeito à autoridade. Influi em alcance notável nas opções dos indivíduos em muitos aspectos: conquistas, carreira profissional, ocupação do tempo livre, amizades e relações sociais em geral. Muitas vezes desenvolve uma ação social direta através de iniciativas familiares, envolvimento na escola, participação em associações, promoção humana.
A consciência do papel social da família está sendo obnubilada. Reconhece-se sua grande importância privada de caráter afetivo, mas pouca importância na sociedade e para a sociedade. Há uma supervalorização do divórcio, do “amigamento” sem o devido casamento legal e da dissipação da família. Não há mais união. A precariedade dos lares tem um efeito direto no mundo. Traumas, motivações desvirtuadas, falta de amor e rebeldia são alguns dos problemas vistos todos os dias. A família tem um papel imprescindível na mudança! Não adianta mudar os políticos, é preciso mudar o nosso modo de pensar a família, a criação dos filhos, a vida conjugal. Faltam homens de caráter o suficiente para assumirem de verdade suas responsabilidades e compromissos e mulheres sensíveis o suficiente para entenderem que as decisões relativas à família implicam melhora ou piora do comportamento da sociedade civil.
Pessoalmente falando, não tenho do que me queixar. Tive o enorme privilégio de ter uma família unida e maravilhosa. Sempre tivemos nossas dificuldades, mas juntos vencemos tudo. Sei que muitos não tiveram a mesma sorte. O importante é compreender que nós, jovens e adolescentes, também vamos formar uma família e nos cabe a responsabilidade de dar, aos nossos filhos, um reduto familiar estável e de qualidade, que possa ser salubre, alegre e educativo.
Naquela inusitada excursão houve de tudo um pouco. Obviamente, meu pai na viagem de ida deu mostras de seu mau humor. Minhas irmãs falaram suas besteiras. Minha mãe ficava temendo minhas avançadas mar adentro ao encontro das fortes e perigosas ondas e reclamava, é claro. Eu, como sempre, estava de espectador de tudo. Observador, eu reparei nos detalhes, nas ações, nas pequenas rusgas, nos pequeninos gestos de afeto e carinho. Não existia ambiente mais propício para alguém estar. Eu estava feliz, estava em família.
A família é a célula essencial da sociedade, pois a ela adita novos elementos; consolida a sua personalidade; transmite valores vitais da coexistência civil, como a dignidade da pessoa, a fidúcia mútua, o bom uso da liberdade, o diálogo, a solidariedade, a obediência e respeito à autoridade. Influi em alcance notável nas opções dos indivíduos em muitos aspectos: conquistas, carreira profissional, ocupação do tempo livre, amizades e relações sociais em geral. Muitas vezes desenvolve uma ação social direta através de iniciativas familiares, envolvimento na escola, participação em associações, promoção humana.
A consciência do papel social da família está sendo obnubilada. Reconhece-se sua grande importância privada de caráter afetivo, mas pouca importância na sociedade e para a sociedade. Há uma supervalorização do divórcio, do “amigamento” sem o devido casamento legal e da dissipação da família. Não há mais união. A precariedade dos lares tem um efeito direto no mundo. Traumas, motivações desvirtuadas, falta de amor e rebeldia são alguns dos problemas vistos todos os dias. A família tem um papel imprescindível na mudança! Não adianta mudar os políticos, é preciso mudar o nosso modo de pensar a família, a criação dos filhos, a vida conjugal. Faltam homens de caráter o suficiente para assumirem de verdade suas responsabilidades e compromissos e mulheres sensíveis o suficiente para entenderem que as decisões relativas à família implicam melhora ou piora do comportamento da sociedade civil.
Pessoalmente falando, não tenho do que me queixar. Tive o enorme privilégio de ter uma família unida e maravilhosa. Sempre tivemos nossas dificuldades, mas juntos vencemos tudo. Sei que muitos não tiveram a mesma sorte. O importante é compreender que nós, jovens e adolescentes, também vamos formar uma família e nos cabe a responsabilidade de dar, aos nossos filhos, um reduto familiar estável e de qualidade, que possa ser salubre, alegre e educativo.
Comentários
Nada como uma família como problemas reais, soluções reais...sentimentos conflituosos, momentos tempestivos, mas poder de resolvê-los com amor.
Não há como fugir dessa sociedade, pq família é viver em sociedade, é compartilhar, sentir na pele o q o outro sente, ela é a base da vida, quem nos transmite valores, ética, respeito.
Precisarei falar da minha, ñ sei se posso dizer"modelo", mas com certeza uma família unida pelo amor mútuo.Um pai trabalhador, uma mãe com os pésno chão, irmãos tão diferentes, com motivações e histórias de vida diferentes...é preciso saber conviver,e é esso que nos faz sentir falta sem nem ter partido ainda. É claro que não pretendemos morar a vida toda com eles,queremos nos casar, ter nossos próprios filhos, nossos próprios problemas, nossas próprias soluções,mas nunca esquecer de quem fez tudo que podia por nós, mesmo que achassemos correto ou ñ, ele sempre fziam tudo para o nosso bem e nós nunca entendíamos...resumindo, agradeço a Deus pelo privilégio de ter aminha família, que é única e não troco por nenhuma outra.
Mas no fundo nos amamos.rsrs
Sou feliz, pois tenho uma família incrível e maravilhosa! Me orgulho disso!
Valeu, Tiagão!
Um abraço!
Graças à Deus, sempre tive (apesar de toooodas as loucuras peculiares dos meus parentes) uma família unida e que me deu uma excelente educação e bons exemplos!
Entendo comportamentos de pessoas com famílias desestruturadas.. mas isso também não justifica; também conheço pessoas que conviveram com alcoolismo, estupidez, descaso.. e não se tornaram monstros! É bastante relativo, e acho que família é escencial.. Mas não muda traços do caráter!
aaaaah não, não sou de salvador, só passo às férias aí! moro no interior.. (:
Continue escrevendo sempre.. Também gosto de ler seus textos!
;*
Rebuscado em alguns momentos, consegue exprimir com tamanha singularidade e riqueza de detalhes o valor que a família tem para o indivíduo e para a sociedade. Critica alguns princípios contraditórios que os cidadãos possuem no decorrer de sua vida e atesta para o fato de que é necessário ter uma valorização mais crescente da família. No final das contas, soube se expressar e está aí mais um texto com uma boa reflexão.
Valeu tiagao!