Quando sofremos frustrações, reinventamos nossa forma de viver, evitando que as tais decepções voltem a ocorrer. Isso é normalmente lógico. Um povo tenta sempre esquecer suas tragédias reeditando sua história. Assim vive o povo moçambicano, tentando esquecer a guerra civil que devastou o país. Aliás, vive como se esse episódio lamentável nunca houvesse acontecido. Quem corrobora essa ideia é Mia Couto, autor moçambicano de repercussão literária mundial.
Os vestibulandos, em sua maioria, prefeririam que esse texto fosse sobre “O último voo do flamingo”, também de Couto, pois esse livro consta da lista de leitura de diversos vestibulares. Mas o texto aqui não terá o condão de fazer especialista na literatura moçambicana. É, mais uma vez, uma forma de levar o leitor assíduo ao blog à tentação de ler o livro recomendado. E espera-se que o leitor não resista a esta suculenta maçã. Aprecie sua beleza, se delicie na doçura, conheça o imponderável.
“Antes de nascer o mundo” é um livro ...
Prazer em ler...