Não importa qual seja a mídia social que você escolha, você terá sérios problemas com boatos (hoax), correntes e confusão, muita confusão. O boom do mundo cibernético possibilitou que a grande maioria da população tivesse acesso às redes sociais. Quem hoje se imagina sem o badalado Whatsapp? Além dele, temos os muito utilizados: Facebook, Messenger, Instagram, Twitter, Snapchat, Telegram, entre outros. Opções não faltam, mas eu te garanto, não adianta fugir: em todos eles teremos os mesmos problemas! Você já recebeu uma corrente sem noção em alguma rede social hoje? Eu já! Você já viu uma postagem mentirosa (fake news) numa rede social hoje? Eu já, várias por sinal! Você já compartilhou alguma dessas coisas? Eu já, infelizmente! E essa é uma das razões dessa reflexão. Eu sempre gostei do jornalismo, seja ele político, esportivo ou de entretenimento. E sempre critiquei (ainda que sem conhecimento algum) a parcialidade de muitos veículos da imprensa. Hoje, todo mundo se informa pelas redes sociais. Porque lá é mais rápido e porque lá todo mundo repete a mesma coisa, o tempo todo. Lá é bem tranquilo saber de tudo e nada ao mesmo tempo: é como apenas ler as manchetes de jornal. E com mil atividades no cotidiano, todos nós (a imensa maioria, retifico) usamos as redes sociais de maneira inadequada. Eu sempre critiquei o compartilhamento daquilo que eu não sei se é verdade. É o que em outros tempos se chamava de fofoca. Hoje, a fofoca virtual alcança a quase todos. Sempre digo que 99,99% do que recebemos e vemos nas redes sociais é falso! Pode parecer um exagero, mas sempre preferi pensar assim, para evitar compartilhar algo errado. Contudo, vamos às pedras duras. Há algumas semanas, eu, o cuidadoso e cético, compartilhei com alguns grupos uma mensagem que se dizia cupom de desconto de uma rede de fast food. Obviamente, como quase tudo na rede, era falso. Pior, era coisa velha, recorrente, podia até ser um perigoso malware. Posso ter como minha primeira desculpa que na hora confiei em quem tinha compartilhado a mensagem, pois achei que era uma pessoa cuidadosa como eu. Isso não existe! Todos nós estamos sujeitos a isso! Não sei se é uma coisa nossa, dos brasileiros, porque não sei como os estangeiros estão lidando com as redes sociais. O fato é que nós aqui não sabemos lidar. Cansei de ver colegas bem instruídos, ocupantes de cargos importantes na Administração Pública, compartilhar inverdades que volta e meio rondam as redes, como a história do voto nulo anular a eleição, só para exemplificar. Para piorar, cheio de ideologias (isso ainda existe mesmo?) e paixões, nós caímos na tentação de compartilhar aquilo que nos parece completamente correto, condizente com o que acreditamos. Assim, se sou petista doente, qualquer postagem (por mais absurda que seja) contra os tucanos e a mídia golpista facilmente me seduzirá, mesmo sem fontes comprováveis. Se sou anti-petista, o mesmo continua valendo. E isso vale para os que idolatram partidos, religiões, candidatos, jogadores, times, esportes, veículos da imprensa etc. A minha segunda desculpa foi o fato de estar num momento de correria do cotidiano: mal li, não refleti e acabei compartilhando, arrependendo-me depois. O problema dessa desculpa é que o mal já estava feito e era irreversível! Antes da revolução da informática, os veículos de imprensa eram os grandes responsáveis por informar. Eles tinham uma enorme responsabilidade (ao menos em tese), pois podiam destruir carreiras, sonhos e vidas, com reportagens. Hoje, todos nós podemos fazer isso. Basta uma simples postagem. Um simples compartilhamento. Imediatamente, tudo fica fora de controle e quando percebemos o erro, não dá mais para corrigir. Todos os dias vemos matérias sobre isso. Aprendemos alguma coisa? Será que um dia aprenderemos? Dá para viver nesse mundo virtual e passar incólume a tudo isso? Parafraseando o apóstolo Tiago: todo o homem seja pronto para pesquisar as fontes e verificar se são boatos, tardio para digitar, tardio para postar, mais tardio ainda para compartilhar. Vou tentar seguir essas regras, de forma ainda mais disciplinada. E você?
Vivemos em um mundo altamente egoísta. São raras as ações de humanitarismo e solidariedade. Por isso mesmo, elas merecem grande destaque. São poucos os relatos de pessoas que abandonam o seu cotidiano e a sua comodidade para contribuírem para o bem-estar do próximo. A “personalidade da semana” do INTITULÁVEL é uma dessas exceções da sociedade hodierna. Edméia Willians nasceu em Santarém, interior do Pará. Entretanto, sua família migrou para Salvador, na Bahia, onde ela passou a maior parte de sua vida. Aqui ela cresceu, realizou seus estudos, se casou, constitui família e obteve os bacharelados em Pedagogia, Filosofia, Psicologia e Música. A sua vida era normal, como de muitos. Passou a morar no Rio de Janeiro, devido ao emprego de seu marido. Chegou até a morar no Iraque, ainda na época de Sadan, também por motivos profissionais relativos ao seu esposo. Tudo transcorria normalmente até que duas tragédias mudaram a história de sua vida. Em um período muito curto, Edméia perdeu o seu es...
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RF