Colimei o plenilúnio admirar,
Mas na beira do rio só vi foi samburá.
Pensei em minha ninfa, chorei profusamente.
Sua face em minha mente era insistente.
A noite enganou-me, foi uma patranha.
O rio escuro tinha era piranha.
Mas não sou salaz,
Fiz discurso, desapareci fugaz.
Resoluto, não tive sintoma de abulia.
Vê-la o mais rápido eu queria.
Procurei transportes, me fizeram irrisão.
Não desistia, doía o meu coração.
Avistei na estrada um faceiro petiz.
Seguia viagem, fez-me feliz.
Na boléia, lembrei do belo saracoteio.
Estava sonhando, acordei num tiroteio.
Na delegacia o motorista a palrar.
Eu, todo perdido, não sabia o que falar.
Acabei voltando ao rio piscoso
Sem ninfa, sem lua, sozinho e choroso.
Comentários
gostei gostei!
Vcs tão muito pessimistas!!!
MASARACHAMADOGO
O amor é trágico e é cômico. Adorei!
:)Mariana:)