Pular para o conteúdo principal

ANTENADO EM MARÇO

O que aconteceu com este blog? Parou no tempo? Espero que não! O tempo está detonando os colaboradores e seguidores do INTITULÁVEL. Fiz um esforço hoje e me determinei a escrever um novo texto. Preciso salvar o mês de março. Por isso vamos avaliar as principais notícias deste mês desgastante que não parece ter fim.

A manchete atual todo mundo já sabe. Até quem não lê, não vê televisão ou acessa internet está sabendo que Alexandre Nardoni e Ana Jatobá estão sendo julgados acusados de matarem a pequena Isabella Nardoni naquele fatídico episódio. Eu vi uma matéria enorme num programa globista, dias antes do início do julgamento, afirmando que enfim a verdade seria encontrada. Não concordo! Se eles forem condenados, não significa exatamente que são culpados, mas que os jurados os condenaram. Particularmente, creio, pelas hipóteses vistas e analisadas, que eles são os verdadeiros culpados, apesar dessa ideia me causar nojo e arrepio.

Bom, num país cheio de notícia ruim como o Brasil, a boa nova é que Arruda continua preso e nós continuamos com a esperança de termos um país menos corrupto. Lula/Dilma e Serra continuam fazendo campanha fora de hora, e continuam cínicos, sem nada reconhecer. O embate presidencial vai ser enfadonho, salvo firulas de Ciro Gomes e o discurso ético/sustentável de Marina Silva. Mas esse assunto ainda vai dar muito pano para manga, ou seja, textos para o blog.

Não lembrava mais o que escrever e olhe que vi muito jornal neste mês. Mas lembrei a vacinação contra a gripe AH1N1. No papel, tudo bonitinho. Na prática, já faltam vacinas em diversas regiões e o conograma tem sido quebrado em muitos locais. Daí, já aparecem mortes causadas pela gripe suína e não demora muito para sentirmos aquele caos novamente.

Fica aqui a minha tentativa tênue de reativar este inerte blog. O mês de março está acabando, mas ainda há tempo de escrever. Eu também preciso de novidades para arejar a minha mente. Preciso de literatura, mais do que política. Uma pena memso é estar continuamente sem tempo. Mas vamos a luta cotidiana, talvez algum dia melhore.

Comentários

Gabriel França disse…
Paramos no tempo! O blog ficou inerte durante grande parte deste longo mês. Notícias não faltaram para serem postadas, faltou, sim, a vontade de escrever. Sou culpado também deste deserto de ideias e me comprometo a postar um texto sobre a Copa do Mundo, nos próximos dias.
Foi importante você reavivar esta página.
Valeu.
Rafael França disse…
Muito bacana a iniciativa, parceiro. É realmente uma pena que tenhamos deixado o mês de março "na mão". O maior destaque acabou sendo mesmo a condenação dos Nardoni, embora a dúvida sobre a autoria daquele assassinato brutal ainda paire no ar. Vamos, pois, rumo à produção de mais textos em abril. Vou me comprometer a assinar uma coluna às segundas-feiras aqui. Isso certamente me impulsionará a escrever mais.

RF

Postagens mais visitadas deste blog

EDMÉIA WILLIAMS - UM EXEMPLO DE FORÇA E CORAGEM

Vivemos em um mundo altamente egoísta. São raras as ações de humanitarismo e solidariedade. Por isso mesmo, elas merecem grande destaque. São poucos os relatos de pessoas que abandonam o seu cotidiano e a sua comodidade para contribuírem para o bem-estar do próximo. A “personalidade da semana” do INTITULÁVEL é uma dessas exceções da sociedade hodierna. Edméia Willians nasceu em Santarém, interior do Pará. Entretanto, sua família migrou para Salvador, na Bahia, onde ela passou a maior parte de sua vida. Aqui ela cresceu, realizou seus estudos, se casou, constitui família e obteve os bacharelados em Pedagogia, Filosofia, Psicologia e Música. A sua vida era normal, como de muitos. Passou a morar no Rio de Janeiro, devido ao emprego de seu marido. Chegou até a morar no Iraque, ainda na época de Sadan, também por motivos profissionais relativos ao seu esposo. Tudo transcorria normalmente até que duas tragédias mudaram a história de sua vida. Em um período muito curto, Edméia perdeu o seu es

POR DENTRO DA CAIXA DE PANDORA

Mais uma operação da Polícia Federal. Seu nome: CAIXA DE PANDORA. Os resultados: corrupção, caixa dois, mensalão. Envolvidos: José Roberto Arruda (DEM) - governador do Distrito Federal , Paulo Octávio (DEM) - vice-governador, Durval Barbosa (o delator) - secretário de Relações Institucionais do Distrito Federal e mais uma corja enorme de deputados distritais corruptos. E o que podemos aprender com tudo isso? Vamos começar pelo excêntrico nome da operação policial. Pandora é uma personagem da mitologia grega, considerada a primeira mulher, filha primogênita de Zeus. A famosa Caixa de Pandora era usada por ela para guardar lembranças e a sua mente. A tragédia aconteceu quando ela guardou lá um colar que seu pai havia dado a ela. A caixa não podia guardar bens materiais e por isso o colar foi destruído. Pandora entra em depressão e tenta dar fim na caixa, mas ela era indestrutível. Por fim, ela se mata, por não conseguir continuar vivendo carregando aquela maldição. Comumente, a expres

TELA AZUL

Meu recente deslumbramento com a qualidade dos livros de Fernanda Torres permitiu que eu olhasse o livro da Maitê (É duro ser cabra na Etiópia) com olhar caridoso, adquirindo-o para o longínquo voo. A leitura diferente e intrigante, com textos de vários autores desconhecidos, rememorou em mim que o meu prazer de ler sempre foi equivalente ao de escrever. Apesar da voracidade para acabar o livro, a rinite estava atacada. Além disso, os últimos dias haviam sido bem cansativos. Decidi, então, tentar cochilar. Fone no ouvido, voo de cruzeiro. O barulho das crianças no assento de trás não era mais tão perceptível. O avião estava acima da enorme nebulosidade e eu observei a luminosidade variando na asa para avaliar possíveis turbulências. Tudo planejado, era hora de tentar dormir, coisa rara para mim em voos. Entre as variadas cochiladas, a mente tentava conciliar o descanso exigido e a consciência plena da situação. Num dos lampejos, após tornar a fechar os olhos, vi tudo azul.