Acho difícil alguém não conhecer este cara. A maioria das pessoas lembra logo do hilariante ator. Os mais entendidos de televisão sabem do talento nato para roteiros que ele tem. Recentemente, soube por meu primo que Falabella escrevia uma coluna no mensalmente na revista ISTO É. Foi uma surpresa gratificante. Os textos são esplendorosos. Dá gosto de ler. É uma literatura moderna, mas bem embasada no arcabouço literário que já foi produzido. Miguel Falabella de Sousa Aguiar pode ser considerado um gênio. Hoje, aos 53 anos d eidade, a sua biografia é extensa. Ele ou foi ou é ator, dramaturgo, diretor, cinesta,escritor e apresentador de televisão. Duas passagens suas foram marcadas de modo inexorável: uma foi no 'Vídeo Show' e a outra foi no 'Sai de Baixo'. Ninguém esquece do cômico Caco Antíbes. Mas muitos desconhecem que todo o roteiro do maravilhoso 'Sai de Baixo' foi escrito por Falabella, ao lado de Maria Carmem Barbosa e Euclydes Marinho. No 'Vídeo Show', Miguel fez muito sucesso durante quinze anos, quando apresentava o programa globista sobre TV e alcançou um enorme índice de popularidade. Seu último trabalho na TV foi o programa de humor 'Toma lá, dá cá'. Foi ele também quem me inspirou a escrever esse texto. Acompanhei bem distante esse programa, com certa desconfiança. O 'Toma lá, dá cá' não chegavaaos pés do 'Saide Baixo', mas tinha o seu lugar. O programa findou agora no final de 2009. Achei maravilhoso o final com aquilo que a língua mais tem de bom: a METALINGUAGEM. E Fallbella sabe bem usar isso em seus programas, novelas e textos. Seus textos têm uma simplicidade tão complexa que me relembram Clarice Lispector. Há, invariavelmente, uma mistura do seu cotidiano com a sua obra ficcional. Da mesma forma na televisão ele mescla a obra com 'o como fazer a obra'. Daí surgem não apenas textos e programas engraçados, mas acima disso, inteligentes. Há tempos queria prestar essa homenagem a esse grande brasileiro. Tenho aprendido muito com ele. Houve boatos de que ele estivesse magoado com o fim do 'Toma lá, dá cá'. Não duvido! Ficou um pouco transparente isso nos últimos episódios. Mas o próprio Falabella já afirmou que todo programa tem o seu ciclo e que ele sabe que as coisas precisam terminar um dia, para deixar saudades. Eu espero que ele não demore a retornar para a TV. Por enquanto, me satisfaço com os seus textos na 'ISTO É'. Não tenho coragem de terminar o INTITULÁVEL. Primeiro, porque isso aqui se transformou numa obrigação cotidiana altamente prazerosa. Segundo, porque temo que não vá deixar saudades. Já Falabella tem a coragem de terminar, renovar, mudar e se reinventar. Por essas e outras razões eu o admiro e deixo aqui no blog esta homenagem.
Acho difícil alguém não conhecer este cara. A maioria das pessoas lembra logo do hilariante ator. Os mais entendidos de televisão sabem do talento nato para roteiros que ele tem. Recentemente, soube por meu primo que Falabella escrevia uma coluna no mensalmente na revista ISTO É. Foi uma surpresa gratificante. Os textos são esplendorosos. Dá gosto de ler. É uma literatura moderna, mas bem embasada no arcabouço literário que já foi produzido. Miguel Falabella de Sousa Aguiar pode ser considerado um gênio. Hoje, aos 53 anos d eidade, a sua biografia é extensa. Ele ou foi ou é ator, dramaturgo, diretor, cinesta,escritor e apresentador de televisão. Duas passagens suas foram marcadas de modo inexorável: uma foi no 'Vídeo Show' e a outra foi no 'Sai de Baixo'. Ninguém esquece do cômico Caco Antíbes. Mas muitos desconhecem que todo o roteiro do maravilhoso 'Sai de Baixo' foi escrito por Falabella, ao lado de Maria Carmem Barbosa e Euclydes Marinho. No 'Vídeo Show', Miguel fez muito sucesso durante quinze anos, quando apresentava o programa globista sobre TV e alcançou um enorme índice de popularidade. Seu último trabalho na TV foi o programa de humor 'Toma lá, dá cá'. Foi ele também quem me inspirou a escrever esse texto. Acompanhei bem distante esse programa, com certa desconfiança. O 'Toma lá, dá cá' não chegavaaos pés do 'Saide Baixo', mas tinha o seu lugar. O programa findou agora no final de 2009. Achei maravilhoso o final com aquilo que a língua mais tem de bom: a METALINGUAGEM. E Fallbella sabe bem usar isso em seus programas, novelas e textos. Seus textos têm uma simplicidade tão complexa que me relembram Clarice Lispector. Há, invariavelmente, uma mistura do seu cotidiano com a sua obra ficcional. Da mesma forma na televisão ele mescla a obra com 'o como fazer a obra'. Daí surgem não apenas textos e programas engraçados, mas acima disso, inteligentes. Há tempos queria prestar essa homenagem a esse grande brasileiro. Tenho aprendido muito com ele. Houve boatos de que ele estivesse magoado com o fim do 'Toma lá, dá cá'. Não duvido! Ficou um pouco transparente isso nos últimos episódios. Mas o próprio Falabella já afirmou que todo programa tem o seu ciclo e que ele sabe que as coisas precisam terminar um dia, para deixar saudades. Eu espero que ele não demore a retornar para a TV. Por enquanto, me satisfaço com os seus textos na 'ISTO É'. Não tenho coragem de terminar o INTITULÁVEL. Primeiro, porque isso aqui se transformou numa obrigação cotidiana altamente prazerosa. Segundo, porque temo que não vá deixar saudades. Já Falabella tem a coragem de terminar, renovar, mudar e se reinventar. Por essas e outras razões eu o admiro e deixo aqui no blog esta homenagem.
Comentários
http://www.istoe.com.br/colunas-e-blogs/colunista/6_JANELAS+ABERTAS
Justíssima homenagem. Parabéns, parceiro.
Um abraço,
RF
Um grande abraço à todos!
Fato para mim é que, apesar de ser um admirador do SAI DE BAIXO jamais enxerguei nesse ator as qualidades aqui destacadas. E acredito que esse é um dos papeis da comunicação escrita: informar para mudar. Mudarei minha visão, iniciando por buscar a leitura dos textos sugeridos... Você Tiago foi muito feliz nas colocações e despertou em mim o interesse por esse ator, escritor, humorista...etc.
Um abraço