Comumente, usamos o vocábulo “gênio”, no seu sentido figurado, para nos referirmos a alguém com alto grau de capacidade mental criadora em qualquer sentido, ou mesmo a alguém com grande talento inato. Nós, brasileiros, temos Machado de Assis como o gênio da literatura, Pelé como o gênio da bola e Villa-Lobos como um gênio da música. O fato é que o nosso conceito está intimamente ligado às artes. Existe no Brasil uma escassez de gênios da ciência, inventores de tecnologia, criadores de inovação. Os mais conhecedores da história brasileira vão se lembrar do inesquecível Santos Dumont. Sim, é fato que ele foi um gênio e a sua área de atuação foi a aviação, ainda então inusitada e desconhecida. A capacidade do Pai da Aviação é indiscutível. Ele foi um exemplo maior na pequena história de ciência no Brasil. Mas onde estão os novos inventores? Os futuristas a lá Da Vinci? Os incompreendidos semelhantes a Einstein? Os pesquisadores destemidos como Darwin? Será que não existe mais capacidade ...
Prazer em ler...