Recentemente, uma grande tragédia abalou Cocais no Piauí. A barragem Algodões I rompeu e, como uma tsunami fluvial, varreu 85 Km de extensão com fúria total deixando um triste saldo de 11 mortes. Quem está atento aos noticiários viu esta catástrofe ser noticiada na mídia televisiva. Mas não apenas isso. Viu também o engenheiro Luiz Hernani de Carvalho, projetista desta barragem, dizer em entrevista alguns dias antes do episódio que a barragem era segura, que não havia como ocorrer rompimento e que a população não corria riscos.
A mídia globista fez o seu papel de parcialidade e rotulou o engenheiro de culpado pelas mortes ocorridas. De início, qualquer pessoa com meias informações iria aceitar a versão tão difundida pela rede globo de televisão. Olhando pela ótica da responsabilidade, também dá para crucificar o engenheiro projetista e experiente em barragens. As afirmações de Luis Hernani foram categóricas. Os fatos, infelizmente, foram reais. Mas sempre existe o outro lado da história, quase nunca veiculada pela grande mídia.
As afirmações do projetista foram feitas com base nos dados coletados por ele e sua equipe técnica. É fato também que a chuva torrencial que atingiu àquela região nos dois dias anteriores foi histórica e totalmente imprevista. A mídia também não divulgou que o engenheiro apesar de assegurar o bom funcionamento da barragem, havia corroborado o impedimento da volta das pessoas que moravam as margens do rio, segundo ele, a maior área de risco. O engenheiro credita a tragédia a um fato ainda estranho à análise técnica e que precisa ser descoberto através das investigações – poderia ter sido uma falha executiva, já que ele não participou da fiscalização da construção da obra.
Os fatos e o grau de responsabilidade de Luis Hernani nos levam a culpá-lo. Mas onde está a culpa de Wellington Dias, governador do Piauí? Ainda não há provas de incompetência ou negligência. Não se pode condenar ninguém antes que os fatos realmente sejam confirmados. Podem haver indícios de que o rompimento poderia ter sido evitado. Mas quem responde pelo monitoramento e manutenção da barragem? As respostas a estes questionamentos serão de grande valia no esclarecimento desta tragédia.
Pretendi escrever este texto com o título “ELE NÃO É O ÚNICO CULPADO”. Cria na culpa de Luis Hernani e achava um absurdo colocar vidas humanas em perigo. Resolvi pesquisar um pouco mais. Li diversas entrevistas. Saí do foco globista. Tive sérias discussões em sala de aula com meus colegas e futuros engenheiros. Ouvi a opinião de alguns professores. Convenci-me enfim de que ele não é culpado. Pode até ser que eu esteja equivocado. Mas não há fatos palpáveis ainda que o condenem. E, no Brasil, qualquer cidadão é inocente, até que se prove o contrário.
A mídia globista fez o seu papel de parcialidade e rotulou o engenheiro de culpado pelas mortes ocorridas. De início, qualquer pessoa com meias informações iria aceitar a versão tão difundida pela rede globo de televisão. Olhando pela ótica da responsabilidade, também dá para crucificar o engenheiro projetista e experiente em barragens. As afirmações de Luis Hernani foram categóricas. Os fatos, infelizmente, foram reais. Mas sempre existe o outro lado da história, quase nunca veiculada pela grande mídia.
As afirmações do projetista foram feitas com base nos dados coletados por ele e sua equipe técnica. É fato também que a chuva torrencial que atingiu àquela região nos dois dias anteriores foi histórica e totalmente imprevista. A mídia também não divulgou que o engenheiro apesar de assegurar o bom funcionamento da barragem, havia corroborado o impedimento da volta das pessoas que moravam as margens do rio, segundo ele, a maior área de risco. O engenheiro credita a tragédia a um fato ainda estranho à análise técnica e que precisa ser descoberto através das investigações – poderia ter sido uma falha executiva, já que ele não participou da fiscalização da construção da obra.
Os fatos e o grau de responsabilidade de Luis Hernani nos levam a culpá-lo. Mas onde está a culpa de Wellington Dias, governador do Piauí? Ainda não há provas de incompetência ou negligência. Não se pode condenar ninguém antes que os fatos realmente sejam confirmados. Podem haver indícios de que o rompimento poderia ter sido evitado. Mas quem responde pelo monitoramento e manutenção da barragem? As respostas a estes questionamentos serão de grande valia no esclarecimento desta tragédia.
Pretendi escrever este texto com o título “ELE NÃO É O ÚNICO CULPADO”. Cria na culpa de Luis Hernani e achava um absurdo colocar vidas humanas em perigo. Resolvi pesquisar um pouco mais. Li diversas entrevistas. Saí do foco globista. Tive sérias discussões em sala de aula com meus colegas e futuros engenheiros. Ouvi a opinião de alguns professores. Convenci-me enfim de que ele não é culpado. Pode até ser que eu esteja equivocado. Mas não há fatos palpáveis ainda que o condenem. E, no Brasil, qualquer cidadão é inocente, até que se prove o contrário.
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RF