EFEITO BORBOLETA
“O bater de asas de uma simples borboleta poderia influenciar o curso natural das coisas e, assim, talvez provocar um tufão do outro lado do mundo.” Dessa forma alegórica é que compreendemos um pouco da complexa Teoria do Caos. Edward Norton Lorenz, metereologista e matemático norte-americano, foi quem analisou o efeito borboleta, através de um sistema de previsão de tempestades tropicais.
A Teoria do caos, para a física e a matemática, é a teoria que explica o funcionamento de sistemas e complexos dinâmicos. E os sistemas complexos são realmente muito complexos. Neste emaranhado científico aparece o efeito borboleta, a teoria dos universos paralelos e outras teorias que parecem absurdas para os simples seres humanos.
Uma análise reflexiva do fenômeno em questão, nos preenche de idéias suficientes para uma retórica. Por essa razão este texto surgiu! Aliás, ele também surgiu como uma resposta ao público sempre presente no INTITULÁVEL. O filme “Efeito Borboleta”, conforme consoantes pedidos, voltou ao nosso TOP 10. Ele realmente tem os seus méritos. A trama é empolgante e envolvente. A atuação de Ashton Kutcher é muito boa. Cinematograficamente falando, não há muito do que reclamar desta produção. Entreatanto, prefiro me ater à mensagem intrínseca no filme e que realmente advém da teoria. Estamos intimamente entrelaçados neste mundo. Para você ter um carro confortável com ar condicionado, é necessário que o planeta eleve a sua temperatura graças ao efeito estufa. Para alguém esbanjar muito dinheiro, é necessário que muitos padeçam de fome na África. E talvez se você riscar o chão com uma vara, a península ibérica se separe ( A JANGADA DE PEDRA, JOSÉ SARAMAGO). Parece absurdo, mas tudo de alguma forma, maior ou menor, está conexo. Não podemos voltar no tempo, como tanto queria Einstein. A máquina ainda não foi fabricada. Todas as nossas ações diárias têm consequências eternas. Como cantava Cazuza, o tempo não pára. Precisamos refletir sempre no que estamos fazendo. Nos arrependeremos amanhã? No fundo, o filme nos mostra tragicamente que mudar o passado, mesmo que isso fosse possível, é inexequível.
Não vou terminar o meu texto nestas argumentações um tanto aterrorizantes. Vou findá-lo com a beleza do romance proposto pelo filme. E como nos verdadeiros romances: uma história de amor impossível! E acima da vontade de ter prazer, de estar junto e de possuir, está o verdadeiro amor. E apenas essa escolha e não sentimento, que é o amor, propicia no filme e na vida, uma total abdicação com o objetivo de fazer o outro feliz, em detrimento da sua própria vontade. Um viva ao amor! Um viva a nossa “liberdade” de escolha! Um viva ao poder pensante temos!
“O bater de asas de uma simples borboleta poderia influenciar o curso natural das coisas e, assim, talvez provocar um tufão do outro lado do mundo.” Dessa forma alegórica é que compreendemos um pouco da complexa Teoria do Caos. Edward Norton Lorenz, metereologista e matemático norte-americano, foi quem analisou o efeito borboleta, através de um sistema de previsão de tempestades tropicais.
A Teoria do caos, para a física e a matemática, é a teoria que explica o funcionamento de sistemas e complexos dinâmicos. E os sistemas complexos são realmente muito complexos. Neste emaranhado científico aparece o efeito borboleta, a teoria dos universos paralelos e outras teorias que parecem absurdas para os simples seres humanos.
Uma análise reflexiva do fenômeno em questão, nos preenche de idéias suficientes para uma retórica. Por essa razão este texto surgiu! Aliás, ele também surgiu como uma resposta ao público sempre presente no INTITULÁVEL. O filme “Efeito Borboleta”, conforme consoantes pedidos, voltou ao nosso TOP 10. Ele realmente tem os seus méritos. A trama é empolgante e envolvente. A atuação de Ashton Kutcher é muito boa. Cinematograficamente falando, não há muito do que reclamar desta produção. Entreatanto, prefiro me ater à mensagem intrínseca no filme e que realmente advém da teoria. Estamos intimamente entrelaçados neste mundo. Para você ter um carro confortável com ar condicionado, é necessário que o planeta eleve a sua temperatura graças ao efeito estufa. Para alguém esbanjar muito dinheiro, é necessário que muitos padeçam de fome na África. E talvez se você riscar o chão com uma vara, a península ibérica se separe ( A JANGADA DE PEDRA, JOSÉ SARAMAGO). Parece absurdo, mas tudo de alguma forma, maior ou menor, está conexo. Não podemos voltar no tempo, como tanto queria Einstein. A máquina ainda não foi fabricada. Todas as nossas ações diárias têm consequências eternas. Como cantava Cazuza, o tempo não pára. Precisamos refletir sempre no que estamos fazendo. Nos arrependeremos amanhã? No fundo, o filme nos mostra tragicamente que mudar o passado, mesmo que isso fosse possível, é inexequível.
Não vou terminar o meu texto nestas argumentações um tanto aterrorizantes. Vou findá-lo com a beleza do romance proposto pelo filme. E como nos verdadeiros romances: uma história de amor impossível! E acima da vontade de ter prazer, de estar junto e de possuir, está o verdadeiro amor. E apenas essa escolha e não sentimento, que é o amor, propicia no filme e na vida, uma total abdicação com o objetivo de fazer o outro feliz, em detrimento da sua própria vontade. Um viva ao amor! Um viva a nossa “liberdade” de escolha! Um viva ao poder pensante temos!
Comentários
RF
Um abraço!