A faixa de Gaza silenciou-se, finalmente. Obama, mesmo sem ainda surpreender no campo econômico, se mostrou coerente com o seu discurso – feito quando ainda era um presidenciável em potencial - ao dar por encerradas as atividades condenáveis em Guantánamo, logo após ter assumido a presidência dos Estados Unidos. Entretanto, a ofensiva americana, já sob o seu comando, ainda permanece na ativa no Iraque contra o “terrorismo”.
No Brasil, a briga pelas presidências do Senado e da Câmara é um ensaio do que PMDB e PT poderão ratificar em 2010: uma definitiva separação. Como uma espécie de coringa do cenário político nacional, o PMDB - partido do novamente candidato à presidência da câmara dos deputados Michel Temer – é ainda uma indefinição: não dispõe de um nome forte para lançar mão na sucessão ao presidente Lula e deverá, com isso, puxar o menos abastado Aécio Neves – no que tange às preferências internas tucanas - para a sua legenda ou decolar de vez na nave da glória “Serrista”.
O caso Battisti já ganhou mais notoriedade do que realmente merece. A discussão resume-se em defender, ou não, Tarso Genro – o ministro concedeu asilo político ao cidadão italiano, acusado pelo seu Estado de ter cometido três assassinatos na década de 1970, em seu país. Posicionamentos extremistas têm sido colocados cotidianamente nos noticiários e nas colunas jornalísticas nacionais; acusações ao fascismo italiano são menos freqüentes e identificam a perseguição atual com as perseguições comumente chamadas na época de condenação por “crimes políticos” – pretexto para sufocar os ideários comunistas, que representavam a oposição ao Estado ultraconservador italiano. Mas é predominante o que se vê esta semana na VEJA, por exemplo: a bandeira estendida pela extradição de Battisti.
Dilma está mais bonita sem óculos, é verdade. Mas enquanto o pacote recheado do PAC não entra em vigor, o espaço é cada vez mais aberto para José Serra subir nas pesquisas. Lula pensa, ainda, que irá mesmo prescindir de um plano B. Custa-lhe acreditar que o nome da ministra da Casa Civil não tem apelo e que é desconhecido da maioria da população brasileira. É quase unânime a preferência pelo ex-ministro da saúde e atual governador do Estado de São Paulo. As peças já estão sobre o tabuleiro e a ressaca já está a quilômetros de distância.
RF
No Brasil, a briga pelas presidências do Senado e da Câmara é um ensaio do que PMDB e PT poderão ratificar em 2010: uma definitiva separação. Como uma espécie de coringa do cenário político nacional, o PMDB - partido do novamente candidato à presidência da câmara dos deputados Michel Temer – é ainda uma indefinição: não dispõe de um nome forte para lançar mão na sucessão ao presidente Lula e deverá, com isso, puxar o menos abastado Aécio Neves – no que tange às preferências internas tucanas - para a sua legenda ou decolar de vez na nave da glória “Serrista”.
O caso Battisti já ganhou mais notoriedade do que realmente merece. A discussão resume-se em defender, ou não, Tarso Genro – o ministro concedeu asilo político ao cidadão italiano, acusado pelo seu Estado de ter cometido três assassinatos na década de 1970, em seu país. Posicionamentos extremistas têm sido colocados cotidianamente nos noticiários e nas colunas jornalísticas nacionais; acusações ao fascismo italiano são menos freqüentes e identificam a perseguição atual com as perseguições comumente chamadas na época de condenação por “crimes políticos” – pretexto para sufocar os ideários comunistas, que representavam a oposição ao Estado ultraconservador italiano. Mas é predominante o que se vê esta semana na VEJA, por exemplo: a bandeira estendida pela extradição de Battisti.
Dilma está mais bonita sem óculos, é verdade. Mas enquanto o pacote recheado do PAC não entra em vigor, o espaço é cada vez mais aberto para José Serra subir nas pesquisas. Lula pensa, ainda, que irá mesmo prescindir de um plano B. Custa-lhe acreditar que o nome da ministra da Casa Civil não tem apelo e que é desconhecido da maioria da população brasileira. É quase unânime a preferência pelo ex-ministro da saúde e atual governador do Estado de São Paulo. As peças já estão sobre o tabuleiro e a ressaca já está a quilômetros de distância.
RF
Comentários
1- A guerra de GAZA nunca vai terminar!
2- Obama só está começando... espero que minha sorte seja diferente da de Fidel Castro e eu possa analisar o governo dele daqui a 4 anos.
3- O caso do italiano é interessante. A ação de Tarso Genro foi salutar. Ele e alguns poucos, apesar de continuarem no PT, continuam bons políticos. A VEJA é ignóbil! O editor chefe deve usar um pseudônimo e seu verdadeiro nome deve ser FHC!
4- Eleições pesidenciais! Já estou cansado antes mesmo de começar. Acho que vou me empenhar em fazer campanha pra Heloísa Helena. Não dá pra aturar Serra, Aecio e Dilma. Já bastou FHC e LULA por 8 anos cada. Mas preciso me conscientizar que o povo brasileiro não sabe votar e DEMOCRACIA é isso!
Agradeço pelo texto. Me ajudou a entender melhor sobre esses conflitos e situações politicas.
Parabéns.
Thiago, obrigada pelo comentário no blog. Espero não decepcionar.
Abraço
No mais, só tenho a elogiar o ritmo frenético do blog.
Valeu, galera.
Abraço!
Abraço