Blockbusters como “Freddy X Jason” e “Aliens X Predador” não seriam tão lembrados (por quem gosta do gênero) se Spielberg, ou outro grande diretor de Hollywood, lançasse mão de um duelo inusitado entre Cusack e Seagal nas telas de cinema. As diferenças gritantes nas interpretações das falas e dos gestos os colocariam em extremos opostos e sairíamos todos do cinema com a real distinção entre bons e maus atores.
“Escrito nas estrelas” – versão brasileira do original “Serendipity”; filme estrelado por John Cusack e Kate Beckinsale e lançado em 2001 – acabou de ser reproduzido pelo meu DVD Player e de passar diante dos meus olhares mais atentos. É um prazer assistir Cusack no cinema: os filmes em que atua são sempre recheados de agradáveis surpresas antes de subirem as primeiras “letrinhas” dos “casts”. Surpreenderam “O júri”, “Identidade” e “Quero ser John Malkovich”; na contramão, como toda boa exceção, decepcionaram “A Sangue Frio” e “O contrato” – todos têm Cusack como protagonista.
Jonathan e Sara, personagens de John e Kate, respectivamente, entregaram ao destino a incumbência de fazê-los reencontrarem-se novamente, após terem dividido poucas horas pelos cenários de Nova York. Repleto de desencontros e coincidências marcantes, o enredo tem a capacidade de envolver o telespectador e fazê-lo sentir o desejo proibido de pular as cenas para antecipar o final feliz. O romance foi uma agradável atração e abriu a porta para uma série de filmes que verei durante as minhas férias, que começam hoje.
Antes da meia-noite, perto das onze, tentei assistir, num canal da tevê a cabo, “Operação Sol Nascente”, cujo protagonista e roteirista é Steven Seagal. Já conhecia a fama de durão de Seagal; amigos já dividiram comigo o pensamento comum sobre a imutabilidade dos seus cabelos presos – referência à blindagem que é concedida pelo cinema ao seu corpo em todas as cenas de luta, nos filmes mais banais da história de Hollywood -, mas eu ainda não o tinha visto neste que disputa com “Resgate sem limites” e “Justiça urbana” – filmes também protagonizados pelo mestre em artes marciais - para que se eleja o melhor dos seus filmes, entre os piores. Resultado: cochilei. O prazer – além de residir em comemorar o exato momento em que os seus filmes terminam – se resume apenas em dizer “ele não toma um pau” e tirar um sarro, em seguida.
Cusack tem vaga garantida no hall dos intocáveis de Hollywood: como Denzel Washington, Russell Crowe e Penélope Cruz (à exceção de “Bandidas”, em que divide a cena com Salma Hayek), parece ter como exigência primordial um bom enredo para, somente então, aderir às filmagens. Depois do suspense “1408”, em que atuou ao lado de Samuel L. Jackson, John Paul Cusack retornará às telas de cinema em “2012”, filme que deve ser lançado em julho deste ano. Seagal merece uma indicação para concorrer a uma estatueta do “Racso” – uma espécie de avesso do Oscar – onde, ao seu lado, desfilariam outros avessos, como Sylvester Stallone e Jean-Claude Van Damme.
RF
“Escrito nas estrelas” – versão brasileira do original “Serendipity”; filme estrelado por John Cusack e Kate Beckinsale e lançado em 2001 – acabou de ser reproduzido pelo meu DVD Player e de passar diante dos meus olhares mais atentos. É um prazer assistir Cusack no cinema: os filmes em que atua são sempre recheados de agradáveis surpresas antes de subirem as primeiras “letrinhas” dos “casts”. Surpreenderam “O júri”, “Identidade” e “Quero ser John Malkovich”; na contramão, como toda boa exceção, decepcionaram “A Sangue Frio” e “O contrato” – todos têm Cusack como protagonista.
Jonathan e Sara, personagens de John e Kate, respectivamente, entregaram ao destino a incumbência de fazê-los reencontrarem-se novamente, após terem dividido poucas horas pelos cenários de Nova York. Repleto de desencontros e coincidências marcantes, o enredo tem a capacidade de envolver o telespectador e fazê-lo sentir o desejo proibido de pular as cenas para antecipar o final feliz. O romance foi uma agradável atração e abriu a porta para uma série de filmes que verei durante as minhas férias, que começam hoje.
Antes da meia-noite, perto das onze, tentei assistir, num canal da tevê a cabo, “Operação Sol Nascente”, cujo protagonista e roteirista é Steven Seagal. Já conhecia a fama de durão de Seagal; amigos já dividiram comigo o pensamento comum sobre a imutabilidade dos seus cabelos presos – referência à blindagem que é concedida pelo cinema ao seu corpo em todas as cenas de luta, nos filmes mais banais da história de Hollywood -, mas eu ainda não o tinha visto neste que disputa com “Resgate sem limites” e “Justiça urbana” – filmes também protagonizados pelo mestre em artes marciais - para que se eleja o melhor dos seus filmes, entre os piores. Resultado: cochilei. O prazer – além de residir em comemorar o exato momento em que os seus filmes terminam – se resume apenas em dizer “ele não toma um pau” e tirar um sarro, em seguida.
Cusack tem vaga garantida no hall dos intocáveis de Hollywood: como Denzel Washington, Russell Crowe e Penélope Cruz (à exceção de “Bandidas”, em que divide a cena com Salma Hayek), parece ter como exigência primordial um bom enredo para, somente então, aderir às filmagens. Depois do suspense “1408”, em que atuou ao lado de Samuel L. Jackson, John Paul Cusack retornará às telas de cinema em “2012”, filme que deve ser lançado em julho deste ano. Seagal merece uma indicação para concorrer a uma estatueta do “Racso” – uma espécie de avesso do Oscar – onde, ao seu lado, desfilariam outros avessos, como Sylvester Stallone e Jean-Claude Van Damme.
RF
Comentários
Ps.: Assistam o filme, pois é muito bom. Eu recomendo!
Valeu!
Abraço!
GF
Abraço