Viver não é realmente fácil. Como fala a letra da tão famosa música: "É preciso saber viver"! Nada de deixar a vida me levar e depois despertar e descobrir que não sou ninguém, que não trasmiti o legado da minha miséria. Por isso, é preciso batalhar. Afinal, não sou um bom-burgês. Sou um aspirante da paz, que possa me proporciona tempo salutar para fazer o que mais gosto: escrever. Infelizmente, para alcançar a minha meta, necessito lograr êxito no mundo capitalista. Para tanto, preciso estudar, ler, trabalhar. Não esqueçam que o dia só tem 24 horas e que teoricamente em um terço delas estamos dormindo. Falta-me tempo. Sei que não é só a mim. Mas estou aprendendo a viver. Viver não é preciso, escrever é preciso. Portanto, escrevo. E aqui estou eu em forma efêmera. Eu vou passar. As minhas palavras talvez durem um pouco mais. Escrever é uma atitude constante no meu ser. Independe de qum vai me ler. Se vai ser lido. Se vai ser publicado. Escrever é o que importa. Mas escrever corretamente! Resquícios do parnasianismo. Mas o estresse do cotidiano me desestimula. Reli o que já escrevi aqui por duas vezes e apenas na terceira vez percebi que havia escrito na primeira linha "relamente" ao invés de "realmente". É a síndrome do pensamento acelerado. Ou teclado acelerado. O que a psicologia e a ergonomia quiserem chamar. O mês de novembro começou literário. Quarta-feira se inicia uma nova aventura romanesca. Aos admiradores da nossa bagunça vocabular, deixo o meu convite. Se divirtam, se estressem, vivam, morram, acima de tudo: sintam! Nisso se resume o escrever.
Vivemos em um mundo altamente egoísta. São raras as ações de humanitarismo e solidariedade. Por isso mesmo, elas merecem grande destaque. São poucos os relatos de pessoas que abandonam o seu cotidiano e a sua comodidade para contribuírem para o bem-estar do próximo. A “personalidade da semana” do INTITULÁVEL é uma dessas exceções da sociedade hodierna. Edméia Willians nasceu em Santarém, interior do Pará. Entretanto, sua família migrou para Salvador, na Bahia, onde ela passou a maior parte de sua vida. Aqui ela cresceu, realizou seus estudos, se casou, constitui família e obteve os bacharelados em Pedagogia, Filosofia, Psicologia e Música. A sua vida era normal, como de muitos. Passou a morar no Rio de Janeiro, devido ao emprego de seu marido. Chegou até a morar no Iraque, ainda na época de Sadan, também por motivos profissionais relativos ao seu esposo. Tudo transcorria normalmente até que duas tragédias mudaram a história de sua vida. Em um período muito curto, Edméia perdeu o seu es...
Comentários
Gabriela Farias
RF
Parabéns, Tiago!
Um abraço
RF