Escrever é a minha melhor maneira de extravazar! De colocar para fora meus humores e maus humores. Estou sufocado. Quero gritar. um dia muito cansativo e estressante se encerra. Mais um! Vale a pena tudo isso? Amanhã é meu aniversário, mas não consigo me alegrar. Estou cansado. Os sonhos são um martírio enquanto não se concretizam. Falta paciÊncia, falta persistÊncia, falta esperança. Tem faltado a mim! O cansaso é total: físico, mental, emocional e espiritual. Só eu sei o que sinto. A angústia da espera, o desgosto do desencontro, a tristeza por não estar bem próximo do meu amor. Me sinto só. É um emaranhado de carros na pista, todos correndo por si. Ninguém se interessa por ninguém. Mais estresse. Mais cansaço. Quando minha faculdade vai terminar? Quando vou passar num concurso público e ganhar dignamente? Quando vou poder desfrutar da presença maravilhosa de minha namorada sem impedimentos algum? Sinto estar divagando tão melancolicamente em plena véspera de um dia que precisa ser de alegria. Talvez ao terminar esse texto, a tristeza tenha fugido, a depressão tenha me deixado. Esse é um texto aberto, livre. A minha dor é extrínseca. Quem pode me curar? Quero muito ir para casa, não pegar engarrafamento, poder ver meu grande amor sem estresses de trabalho, não ter de estudar para prova, não ter de acordar cedo para ir ao estágio, não ter que me preocupar com meu futuro. Será possível? Talvez... apenas na minha Pasárgada esse mundo é real. Preciso resgatá-lo em meu pensamento. Preciso não sofrer. Preciso não sentir essa mórbida dor de cabeça. Eu quero viver! Esse é o meu grito de liberdade. Talvez os 21 anos que completarei amanhã tenham me ensinado que esses momentos vão e vêm na trajetória da vida. Talvez. Preciso parar. A rotina do trabalho me chama. Foi bom poder escrever. Foi bom poder enlouquecer esse teclado com minhas batidas inócuas, mas muito enraivadas. Acho que é amanhã, apesar de tudo, ainda pode ser um dia de festa.
Vivemos em um mundo altamente egoísta. São raras as ações de humanitarismo e solidariedade. Por isso mesmo, elas merecem grande destaque. São poucos os relatos de pessoas que abandonam o seu cotidiano e a sua comodidade para contribuírem para o bem-estar do próximo. A “personalidade da semana” do INTITULÁVEL é uma dessas exceções da sociedade hodierna. Edméia Willians nasceu em Santarém, interior do Pará. Entretanto, sua família migrou para Salvador, na Bahia, onde ela passou a maior parte de sua vida. Aqui ela cresceu, realizou seus estudos, se casou, constitui família e obteve os bacharelados em Pedagogia, Filosofia, Psicologia e Música. A sua vida era normal, como de muitos. Passou a morar no Rio de Janeiro, devido ao emprego de seu marido. Chegou até a morar no Iraque, ainda na época de Sadan, também por motivos profissionais relativos ao seu esposo. Tudo transcorria normalmente até que duas tragédias mudaram a história de sua vida. Em um período muito curto, Edméia perdeu o seu es...
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Rafael França