Ela se contorcia, rangia os dentes e quase chorava de raiva. Teria que se reproduzir em milhares no dia seguinte e ainda oferecer um produto que não é do seu feitio. Foi com toda essa dor e amargura que, há duas semanas, a revista VEJA admitiu para o Brasil e para o mundo que nunca antes na história deste país a classe média representou 51,9% do total da população. A classe, agora em ascensão, já sonha com carro e casa própria, deixando para trás o velho estigma do “não poder”.
O folhetim semanal de cunho fascista da riquíssima editora abril, que outrora trazia declarações do tipo: “o bolsa-família não passa de um programa assistencialista”, viu-se obrigada, de repente, a declarar que pesquisas do IPEA e da FGV demonstraram um decrescimento de 10% na proporção de pobres e miseráveis do país – o índice, que era de 35%, caiu para 25% nas seis principais regiões metropolitanas.
A expansão do crédito, aliada ao aquecimento do mercado interno e ao recorde nacional de geração de empregos, contribuem decisivamente para uma redistribuição de renda mais equilibrada. Para Márcio Pochmann, presidente do IPEA, “o Brasil está deixando de ser um país de pobreza absoluta para ser um país de pobreza relativa, diminuindo a distância entre o topo e a base da pirâmide”.
Ainda sobre o programa bolsa família, é elucidativo mostrar que ele divide-se em três fases. A primeira – instintivamente chamada de medida assistencialista pelos órgãos de extrema direita – consistiu na transferência direta de renda para as famílias dependendo de algumas condições, como da manutenção e do acompanhamento da saúde de todos os membros, do mantimento das crianças e adolescentes devidamente matriculados e freqüentadores do ensino formal e, por último, da participação nos programas de educação alimentar.
Mas é justamente na segunda e terceira fases que os grandes críticos do “lulismo” encontram uma grande barreira para as suas teses; as políticas sociais de incentivo ao emprego com carteira assinada, da alfabetização de adultos e o fornecimento de registro civil, trazem à tona que a palavra-chave do programa é “inclusão”.
A revista VEJA e todos os outros meios de comunicação que seguem o mesmo modelo terão agora que fabricar um candidato capaz de derrubar o candidato do “Lula lá” em 2010. Há hoje uma satisfação geral (ou quase) com o governo nos mais diversos setores da população. “Tlin, tlin!”
RF
O folhetim semanal de cunho fascista da riquíssima editora abril, que outrora trazia declarações do tipo: “o bolsa-família não passa de um programa assistencialista”, viu-se obrigada, de repente, a declarar que pesquisas do IPEA e da FGV demonstraram um decrescimento de 10% na proporção de pobres e miseráveis do país – o índice, que era de 35%, caiu para 25% nas seis principais regiões metropolitanas.
A expansão do crédito, aliada ao aquecimento do mercado interno e ao recorde nacional de geração de empregos, contribuem decisivamente para uma redistribuição de renda mais equilibrada. Para Márcio Pochmann, presidente do IPEA, “o Brasil está deixando de ser um país de pobreza absoluta para ser um país de pobreza relativa, diminuindo a distância entre o topo e a base da pirâmide”.
Ainda sobre o programa bolsa família, é elucidativo mostrar que ele divide-se em três fases. A primeira – instintivamente chamada de medida assistencialista pelos órgãos de extrema direita – consistiu na transferência direta de renda para as famílias dependendo de algumas condições, como da manutenção e do acompanhamento da saúde de todos os membros, do mantimento das crianças e adolescentes devidamente matriculados e freqüentadores do ensino formal e, por último, da participação nos programas de educação alimentar.
Mas é justamente na segunda e terceira fases que os grandes críticos do “lulismo” encontram uma grande barreira para as suas teses; as políticas sociais de incentivo ao emprego com carteira assinada, da alfabetização de adultos e o fornecimento de registro civil, trazem à tona que a palavra-chave do programa é “inclusão”.
A revista VEJA e todos os outros meios de comunicação que seguem o mesmo modelo terão agora que fabricar um candidato capaz de derrubar o candidato do “Lula lá” em 2010. Há hoje uma satisfação geral (ou quase) com o governo nos mais diversos setores da população. “Tlin, tlin!”
RF
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Tiago França