Assim como o saudoso Machado fez no seu Dom Casmurro, eu preciso explicar o título. Não se trata de alcunha ou algo parecido. Apenas não consegui titular este blog. Existem coisas intituláveis. Livros que devereiam ter apenas os nomes dos autores nas capas. Não que fossem ruins, pelo contrário. Quando se é amplo, titular se torna restritivo. E nesse caso, restringir é errar. Esses argumentos obscuros podem não elucidar; apenas gerar dúvida e confusão mental. Mas a coisa simples: o que não se pode nomear é inominável e o que não se pode titular é intitulável. Nós estamos aqui navegando no intitulável, um mundo de literatura, filosofia, política, religião, esporte e, acima de tudo, VIDA.
Vivemos em um mundo altamente egoísta. São raras as ações de humanitarismo e solidariedade. Por isso mesmo, elas merecem grande destaque. São poucos os relatos de pessoas que abandonam o seu cotidiano e a sua comodidade para contribuírem para o bem-estar do próximo. A “personalidade da semana” do INTITULÁVEL é uma dessas exceções da sociedade hodierna. Edméia Willians nasceu em Santarém, interior do Pará. Entretanto, sua família migrou para Salvador, na Bahia, onde ela passou a maior parte de sua vida. Aqui ela cresceu, realizou seus estudos, se casou, constitui família e obteve os bacharelados em Pedagogia, Filosofia, Psicologia e Música. A sua vida era normal, como de muitos. Passou a morar no Rio de Janeiro, devido ao emprego de seu marido. Chegou até a morar no Iraque, ainda na época de Sadan, também por motivos profissionais relativos ao seu esposo. Tudo transcorria normalmente até que duas tragédias mudaram a história de sua vida. Em um período muito curto, Edméia perdeu o seu es...
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