Colimei o plenilúnio admirar, Mas na beira do rio só vi foi samburá. Pensei em minha ninfa, chorei profusamente. Sua face em minha mente era insistente. A noite enganou-me, foi uma patranha. O rio escuro tinha era piranha. Mas não sou salaz, Fiz discurso, desapareci fugaz. Resoluto, não tive sintoma de abulia. Vê-la o mais rápido eu queria. Procurei transportes, me fizeram irrisão. Não desistia, doía o meu coração. Avistei na estrada um faceiro petiz. Seguia viagem, fez-me feliz. Na boléia, lembrei do belo saracoteio. Estava sonhando, acordei num tiroteio. Na delegacia o motorista a palrar. Eu, todo perdido, não sabia o que falar. Acabei voltando ao rio piscoso Sem ninfa, sem lua, sozinho e choroso.
Prazer em ler...